quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Voltar a acreditar?!?

Desde do meu ultimo e armarguroso relacionamento que me têm descrito como alguem fria de sentimentos, alguem que se esconde e tapa debaixo do cobertor sempre que alguem tenta aproximar-se com um pouco mais de mim para além da amizade!

Na minha cabeça lutei contra sentimentos, rejeitei ajudas e limitei acçoes.
Magoei pessoas por ser sincera demais, fui sincera num modo frio, protegida em mim mesma!
Isto nao aconteceu com uma nem duas, mas sim algumas pessoas!
Cuspi de boca cheia as palavras de nao acreditar, nao deixei nunca que tentassem o fazer.

Seguida esta ordem de ideia, para mim tal como o meu texto "protegida" referia, para mim era bastante mais simples, simplesmente nao ter ninguem alem dos meus amigos.

Mas costumam-nos avisar, que a vida prega-nos surpresas, e a mim pregou-me!
Inocentemente consegui abrir uma ranhura da minha protecçao e fui atingida, atingida por uma pequena esperança.. eu ainda estou a tempo de tapar qualquer ranhura e voltar ao meu refugio.
Mas desta vez nao vou, nao vou voltar a esconder-me no meu mundo escuro, vou abrir o meu espaço e fecha-lo entre duas pessoas.

Duas pessoas que uma querer ter esperança e outra que me quer dar a esperança!

Entao para todos os que me incentivaram para tal, deixo-vos o meu sorriso de talvez voltar a acreditar que desacompanhada nao nos faz 100% feliz e que de facto alguem me pode voltar a por um brilhozinho nos olhos e um aperto no coraçao.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Dispenso!

Imaginem-se no seguinte cenário!

Trabalham na vossa empresa ja a quase 3 anos, convivem tanto via telefone, correio electronico ou diariamente com os mesmo clientes!

Existe os clientes que gostamos mais, os que nos sao indeferentes e como sempre existe aqueles que nao gostamos mesmo.

Pois bem... Estava eu a trabalhar como de costume, talvez um pouco mais do que o costume por a minha chefe estar de férias quando vem um cliente habitual que por pura coincidencia é daqueles que sempre que vem, quando se vai.. eu digo a minha chefe "Não gosto nada deste cliente"

A historia tem-se repetido sempre...

Até que hoje, la veio ele e reparei que de facto fez um pouco mais de sala do que de costume, falou comigo mais do que o costume e finalmente (ja eu desesperada que ele se fosse embora) foi embora.
Para minha surpresa algum tempo depois o que recebo eu no meu email?

From: (Dito cujo cliente)
Assunto: Pessoal!
Mensagem: Estás disponivel para alguma coisa?


Se a minha cara de parva passou despercebida por alguem neste escritorio digam-me... porque tenho a certeza que toda agente pensou que me fosse dar um ataque, ou que nao me estava a sentir bem.. e nao estava mesmo.

Claro está que para nao perder um cliente (habitual ainda por cima)nao respondi ao email.


Se isto é o efeito da cabeça preta/azulada como me chamam ultimamente, sinceramente dispenso.. quero voltar a ser Loira..

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Auto-Mutilaçao Free!

Aos 19 anos quando nada parecia correr-me bem, apesar do sorriso falso que aparentava a todo o mundo, descobri em mim um metodo infernal de me fazer sentir viva, Auto-Mutilação.
Estava de facto muito deprimida, apesar de não dar conta e nao o transmitir aos que me rodeavam.

Inicialmente so em momentos mais apertados me rendia a este afecto proprio, mas ao longo do tempo tornou-se continuo e frequente.
Apesar de locais escondidos tais como labios (facilmente disfarçados por cortes do frio), ombros, antebraço e pernas no decorrer foi cada vez mais dificil esconder aos mais proximos este metodo de vida que se tornava cada vez mais um vicio.
Os meus pais encontravam-se alheios a situaçao e ao pesadelo que eu vivia.
Tinha em mim raiva e palavras contidas que descarregava no meu corpo com golpes, Cortava-me devagar para sentir todos os pedaços de dor, para ver todos os rios de sangue a escorrerem por mim, para de seguida sentir o alivio da dor que provinha de dentro.
O que tinha começado por ser uma espécie de fuga a dor interna tornou-se num prazer, num hobbie.

Alem do orgulho que tinha em descobrir o que achava bom para mim, envergonhava-me e escondia da vergonha que era para os outros.

faz hoje 1 ano que consegui superar estas tendencias de auto-mutilaçao e criar outras formas de desabafo.
Apesar dos varios pensamentos relacionados com esta minha tendiencia, parece que tudo ao meu redor passou a ser um motivo para nao o fazer, ao olhar para trás, de nada me arrependo, pois se não tivesse tido estas lições de vida, não seria a pessoa que hoje.

Hoje sinto que foi a humilhação no seu sentido mais puro...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Saudades

Saudades é demasiado composto para ser explicado, mas em poucas e simples palavras vou tentar expor pelo menos aquilo que sinto das saudades.

Tenho saudades das nossas longas conversas na esplanada frente ao Mar
Tenho saudades das tuas frases cheias de interrogações.
Tenho saudades de te ouvir refilar só por refilar
Tenho saudades do teu jeito expressivo de ser
Tenho saudades do teu sorriso e riso
Tenho saudades da nossa empatia
Tenho saudades dos nossos atrofios
Tenho saudades de falarmos sem nos percebemos com assuntos diferentes
Tenho saudades de parar a tua porta e esperar mais que o tempo
Tenho saudades de passar a mão no teu cabelo
Tenho saudades de partilhares os teus promonores e problemas
Tenho saudades do teu jeito querido de amar os meus gatos
Tenho saudades de te ver fotografar
Tenho saudades da tua vontade aventureira
Tenho saudades do abraço do teu corpo fino
Tenho saudades de te sentir stressada
Tenho saudades de encaixar no sofa pequeno ao teu lado
Tenho saudades da nossa preguiça imbativel
Tenho saudades das guerras de cocegas
Tenho saudades de ficar em casa e beber uma garrafa inteira de Safari
Tenho saudades de beber minis contigo
Tenho saudades do teu ar despaçarado que no fundo nao é so teu ar, és tu mesma
Tenho saudades de beijar os teus olhos fechados
Tenho saudades de passar a mão no teu cabelo
Tenho saudades das tuas mensagens
Tenho saudades de te dizer o que ias fazer a toda a hora
Tenho saudades de te ver tropeçar e cair.
Tenho saudades até dos teus arrotos (ok.. esta surpreendeu-me a mim mesma)
Tenho saudades de estar no silencio e compreender-te na perfeiçao.
Tenho saudades de tudo isto, de toda ti!

Tenho saudades de tu.

( So desejava que nao te perdesses em mundos que nao teus, e voltasses a ser quem de facto és. )

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Loira Vs Morena

Morena no Inverno e Outono
Loira Primavera e Verão.
Porque mudar de visual faz-me sentir bem, porque sim!





sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Dia luminoso para sorrir!

Existem dias que simplesmente me apetece desvairar.



Como por exemplo o dia de ontem, até antes de deitar de madruga na vespera, senti em mim uma vontade enorme de saltar dentro do carro e seguir viagem ate onde as estradas e a vontade me levava!

Antes de adormecer entao, enviei uma ou duas SMS e esperei com alguma ansiedade resposta que foram recebidas minutos a seguir, para minha alegria, uma resposta positiva.



Entao antes de adormecer pensei em tudo o que tinha e que faltava, tinha uns trocos no bolso, uma companhia e o carro estacionado na rua, que mais podia me faltar para ir ate onde a vontade me levava? NADA.



Acordei entao cedo neste dia de feriado, saltei da cama e sai a rua para carregar o telemovel, reconfirmei por um telefonema se a minha companhia se mantinha, companhia cujo nao tinha ideia do que eu planeava, afinal de contas eu apenas perguntei se tinha o dia livre para passear comigo, pensei que fosse o sufeciente e pronto.



Seguimos estrada ja tarde, entre transito e filas para gasoleo ja se sentia os minutos a passar, mas a manha ainda era fresca mas cheia de sol, um vento leve frio e contrastava com o sol quente que na chapa do carro fazia-se sentir com maior intensidade.



Seguimos rumo a Peniche, desde ha uns tempos que aquela pequena terra se tornou um vicio para mim, ja sentia saudades de la estar por isso a vontade levou-me até la.

Contactei com algumas amizades e passeamos um pouco, paramos para almoçar e conversamos ate nos perder nas horas.



Conversa puxa conversa, e a proxima ida era a Leiria, daqui a pouco estou no Porto pensava eu.

Passagem pela Batalha, por aquele Mosteiro que confesso que me arregala a vista sempre que o vejo, bonito, bonito.



Assim terminei o dia ja de noite "fria" em Leiria, depois disso, ja era tarde, Ja era hora de voltar, até porque hoje é dia de estar perante este computador e trabalhar, com pequenas pausas para escrever, que nao sao pausas quaisquer, sao minutos de laser que me fazer vaguear por boas recordaçoes de ontem e me fazem esboçar um pequeno sorriso luminoso.