sexta-feira, 23 de maio de 2008

Penso-te, acalmo-me!

Altero o meu estado, despejo o que há no saco, descubro o que há de intacto nas coisas, nos traços, nos espaços, nos caminhos, na sombra dos passos.
Resumo tudo em algumas palavras, em alguns gestos, alguns inesperados, parece que sinto na tua expressão, o verão a destilar-se em mim, em ti, sobre nós, em grandes pedaços de pensamento abstracto, nem lapsos, em vácuo, sem nada no meio do teu corpo e do meu. Assim de uma assentada, quase tudo o que já era, foi, quase tudo o que já havia sido ainda era, quase tudo o que parecia ser também seria.
A tua nudez na minha pele branca, o teu suor na minha boca, nos membros dormentes do cansaço do dia, o nosso som recortado pela luz a entrar da janela faz-nos brilhar, faz-me sentir-te faz-me amar-te.


(E depois de pensar em ti, parece que ate o mar falou-me mais alto... e eu sorri)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Hoje...! Não..

Hoje não quero escrever.
Não tenho vontade para perder-me entre a busca das palavras na construção das frases, não encontrei nenhuma fonte que consiga iludir-me na magia da inspiração.
Há dias assim!
Lamento, mas hoje não vou escrever…