quinta-feira, 21 de maio de 2009

Apetece-me!

Apetece-me ao pensamento dar descanço, e tudo o que me venha à mente, recusar. Quero de novo encontrar a minha paz perdida, quero tentar esquecer a sina da vida.
Apetece-me renascer a cada dia que nasce, apetece-me morrer a cada dia que acaba. Hoje sou uma, amanhã serei outra, mil vidas vivo sem saber a qual pertenço.
Apetece-me a mim própria pedir perdão, por me sentir culpada deste meu sentir. Se tudo o que fiz nunca me satisfez, tudo o que hei-de viver nunca me há-de chegar.
Apetece-me descobrir o que em mim se esconde, não que tenha medo daquilo que possa ser, simplesmente estou farta daquilo que agora sou.
Apetece-me sonhar o que outrora sonhei, os sonhos que por cobardia a mim própria os neguei. Tudo é tão fácil para quem nunca perdeu a esperança, tudo é tão fácil para quem nunca deixou de sonhar.
Apetece-me dormir numa nuvem estendida, embalada pela música da história da vida dos simples, tocada por quem soube manter a inocência, cantada pela voz de quem nunca pecou.

Apetece-me Paz!

1 comentário:

Lifesavers disse...

E assim como dizem os que na terra habitam: "a esperanca e' a ultima a morrer" eu acredito que cada um a tem, cada ser, por mais pequeno que seja, a tem. Talvez nunca a tenha encontrado, talvez o que antes achas.te ser a tua esperanca nao o era e talvez ela continue em ti, ah espera do momento certo que 'a de vir!
Por vezes tudo se torna esperanca e tudo morre esperanca, agora falta saber o que realmente ela e' ?!