terça-feira, 30 de setembro de 2008

Nao questionar, deixar estar!

Confesso tudo e nem questiono.
Nada. Não questiono nada. Não questiono onde estive, onde estiveste, onde isto vai parar nem sequer o que significa.

Não questiono nada. Não questiono o concreto, o absoluto nem o abstracto. Não questiono nada porque a tudo lhe dei o nome de "inquestionável". Porque me convém.

Convém-me. Convém-me não saber nada e convém-me não mostrar nada. Convém-me não ter medo e o medo é consequência do saber. Convém-me não ter incertezas e a incerteza é consequência do não saber. Por isso não questiono.

E como não questiono nada, tudo é possível, por isso confesso. Confesso tudo ou nada.

Sem comentários: