quarta-feira, 3 de setembro de 2008

liberto-me

Despejar um simples cinzeiro sujo e passa-lo pelas aguas mil que caem da torneira, borrifar o ar com um odor mais intenso substituindo o odor terrivel, deixar cair um saco imundo pelos caixotes vagabundos, libertar um suspiro contido sustendo o negativo, manter o corpo por agua a correr para tirar o que esta sujo, jogar fora um papel escrito que ja nao uso.
Tudo pede um gesto, e é com mil e um gestos e nenhum que me liberto.

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