Está-me um dizer embrutecido, parado na boca e debate-se para sair... é triste.
Se o deixar ir vai enegrecer a claridade dos dias que ainda têm Sol.
Se o deixar sair, vai arrancar pela raiz todas as flores artificiais que enfeitam a sala.
Se o deixar sair, deixarei de ser jardineiro e passarei a ser ceifeiro.
Está-me um dizer duro a atravancar a garganta... seguro-o? Ainda consigo, mas posso perder-lhe o controle. Se me fugir, vai ser lâmina nua que corta sem cuidado ou, palavra crua que se carrega de letras mortais.Está-me um dizer que não quero dizer, que tenho e não quero ter, preso pelos lábios que rebentam em febres de impotência de tristeza.
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