segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O ultimo antes do proximo!

Chove...!
O destino marca-me encontros com todas as horas do dia e a qualquer uma delas, sinto-me assaltado pelo brilho dos olhares, procuro-os mas não os encontro.
Ando por aí a perder-me num emaranhado de pessoas que insistem em não saber para onde vão, ou sequer de onde vêm, pessoas como eu... mas nunca como alguem.
Que estranha sensação esta que me invade o corpo e que me viola insistentemente a privacidade destes pensamentos e de outros que já foram só meus.
Enrolo um cigarro e digo para mim mesmo que será o último embora saiba que não vai ser assim, faço isso com as pessoas quando lhes quero dizer qualquer coisa e nunca o digo, faço isso com a vida quando quero que ela mude e ela nunca muda, até faço isso com a sorte e ela não me aparece.
Portanto este será o último cigarro antes do próximo.
Olho em redor e não reconheço nada que tenha feito, se calhar por isso mesmo... nunca fiz nada que ficasse para depois apreciar, ou se o fiz dei a alguém ou perdi, como tudo nesta ressaca de vida.

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